Tema: a natureza quando habitada pelo si-mesmo é capaz de refletir "o Ser"; que torna-se seu fenômeno justamente porque desperta como singular heterogeneidade diante de toda diferença que já existe no mundo. A consciência, potência natural no "Ser", propõe a auto observação no conhecer e pensa sua natureza entre pseudos relances de autonomia no horizonte do espaço-tempo que traça para sua existência. É a lebenswelt que o conduz à presença do "ter e do ser" a fim de que realize escolhas e identifique-se no "si-mesmo".
A natureza do si-mesmo investigamos sob entendimentos obtidos através da filosofia husserliana a qual situa o Ser entre três estruturas:
EU Transcendente: local do imaginário coletivo onde todos somos iguais sem divergências, UM, ponto de encontro entre o Um e o Todo.
EU no outro: o alter-ego, o outro que não é ele mais eu, aquele com o qual me reconheço humano nele, ele como "eu mesmo, encontro de mentes, que se entendem em um coletivo além do próprio corpo.
Eu no corpo: como soma - palavra grega para corpo - nos remete ao corpo como a própria somatização, ou seja, tudo aquilo que compreendemos do mundo da vida esta representado pelo Ser que somos em nosso próprio corpo.